Conceito de imagem (mekarõ), a história do audiovisual entre os Mẽbêngôkre e o surgimento e atuação do Coletivo Beture.

Irepryngraiti Kayapó (Aldeia Mojkarako, TI Kayapó - PA)

Kiabieti Kayapó (Aldeia Piaraçu, TI Kapoto Jarinã MT)

Ngreituk Kokongrek Kayapó (Aldeia Mojkarako, TI Kayapó - PA)

Matsipaya Waura Txucarramãe (Piaraçu, TI Kapoto Jarinã, MT)

Pat-i Kayapó (Aldeia Aukre, TI Kayapó - PA)

Retorna aos arquivos dos anos de 1980 e 1990 e às imagens para a luta, quando os Kayapó despontam como uma das grandes vozes na preservação da floresta e do meio ambiente. 

Terceiro encontro: Mekukradja Àbikàra 

Reflete sobre o que o realizador Matsipaya Waura Txucarramãe chamou de "cultura misturada", a partir das apropriações e atualizações de expressões artísticas, culturais e de linguagem de outros povos e do mundo não-indígena a partir da perspectiva Mẽbêngôkre, em conversa com a realizadora Para Yxapy e o realizador  Ariel Kuaray.

Exibição de filme comentado pelo Coletivo Beture

Reflexões a partir da sessão comentada dos filmes: Com tecnologia, povo Kayapó-Mẽbêngôkre quer barrar devastação na Amazônia (realização: Coletivo Beture) e Erosões (realização: Oswaldo Teixeira)

Coletivo Beture de Cineastas Mebêngôkre visita a Casa de Cinema - Faculdade de Educação (UFMG)

Sessão comentada por: Irepryngraiti Kayapó (Aldeia Mojkarako, TI Kayapó - PA), Kiabieti Kayapó (Aldeia Piaraçu, TI Kapoto Jarinã MT), Ngreituk Kokongrek Kayapó (Aldeia Rikarô, TI Kayapó - PA), Matsipaya Waura Txucarramãe (Piaraçu, TI Kapoto Jarinã, MT), Pat-i Kayapó (Aldeia Aukre, TI Kayapó - PA), Simone Giovine - Mingugu 

Mediação: Paulo Maia e Clarisse  Alvarenga

Integrantes do Coletivo Beture de cineastas Mebêngôkre, atuante desde 2016 nos Territórios Kapoto Jarinã, MT e  Território Kayapó, PA .

Possui graduação em cinema e, além de realizador, é  formador em audiovisual e trabalha com os Mebêngôkre desde 2014. Integra o Coletivo Beture.

Artista, documentarista e educadora popular. É colaboradora do Vídeo nas Aldeias e integra o coletivo Filmes de Quintal.

Cineasta, artesão e pensador Mbya-guarani, se dedica ao cinema desde 2007. Mora na Tekoa Koē'ju, em São Miguel das Missões, Brasil, onde desenvolve trabalho de recuperação de áreas florestais degradadas e integra os Coletivos Mbya-guarani de Cinema (Brasil) e Ará Pyau de Cine (Argentina).

Antropóloga, documentarista, programadora, é co-fundadora e organizadora do forumdoc.bh e integra o coletivo Filmes de Quintal. 

Etnóloga, documentarista, dramaturga, é organizadora do forumdoc.bh e integra o coletivo Filmes de Quintal. 

Etnólogo, professor de Antropologia na FAFICH/UFMG, é co-fundador e organizador do forumdoc.bh.

Etnólogo, documentarista, integrante do coletivo Filmes de Quintal. Co-dirigiu os filmes “Nũhũ yãgmũ yõg yãm: essa terra é nossa!” (2020) e “Yõg ãtak: meu pai, Kaiowá” (2024). 

Antropólogo e professor associado da Faculdade de Educação (UFMG), co-fundador e organizador/curador  do Forumdoc.bh.

Jornalista, pesquisadora e professora de cinema e comunicação, é organizadora do forumdoc.bh e  integra o coletivo Filmes de Quintal.

Antropólogo e congadeiro,  é atualmente diretor do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular - IPHAN, RJ e  integra a Filmes de Quintal.

Seminário - O cinema Mebêngôke-Kayapó do Coletivo Beture e uma homenagem a Oswaldo Teixeira

Poéticas da Experiência/Selo Editorial PPGCOM-UFMG, 2024, 1ª Ed. 415p. 

Com o título Cinemas da terra, a primeira publicação da Coleção Devires abriga textos de pesquisadoras e pesquisadores ligados ao grupo Poéticas da Experiência da UFMG, além de convidadas e convidados com trabalhos afins, na tentativa de elaborar a variedade de processos e formas que se criam no espaço entre o cinema e a terra. Cinema: que se faz dela, junto a ela e às pessoas que nela vivem. Da terra: que pertence à terra e que retira seu sentido desse pertencimento, sempre em aberto. Esta edição ocupa assim o espaço de criação entre as experiências que têm na terra seu sentido e as imagens que, aquém ou além de representá-las, de uma forma ou de outra, as constituem. Se a experiência na terra é atravessada por fabulações e ficções, são muito diversas e variadas as maneiras como os filmes vão participar delas, para recriá-las à sua maneira. Atentos a esse “entrelugar”, procuramos organizar os textos em conjuntos, definidos pela relação dos filmes com as comunidades e com os espaços nos quais se realizam, sejam eles territórios rurais, ribeirinhos, quilombos, aldeias ou ocupações urbanas.  

Grupo de Pesquisa Poéticas da Experiência

Cosmopolíticas editoriais / Felipe Carnevalli e Paula Lobato

Lançamento - Cinemas da Terra

Brasil, 2023, 09' 37'' (Coletivo Beture | Patkore Kayapó e Simone Giovine)

Comentada por Pat-i Kayapó (Coletivo Beture de Cineastas Mebêngôkre)

Brasil, Itália, França, 2024, 108’ (Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha)

Comentada por Eryk Rocha (diretor), Morzaniel Iramari (realizador Yanomami), Bernard Machado (diretor de fotografia)

Pat-i Kayapó é cineasta integrante do Coletivo Beture de Cineastas Mebêngôkre, vive na aldeia Aukre, TI Kayapó - PA.

Eryk Rocha é um premiado cineasta e documentarista brasileiro. Seu filme A Queda do Céu, co-dirigido por Gabriela Carneiro da Cunha e inspirado no livro homônimo de Davi Kopenawa, foi selecionado para a mostra Quinzaine des réalisateurs do Festival de Cannes em 2024.

Morzaniel Ɨramari Fotógrafo cinematográfico, cineasta, tradutor e intérprete Yanomami, trabalhou como comunicador na Hutukara, Associação Yanomami.

Sessões comentadas - Sessão de Abertura

Sessão  Mekarõ Tum, Me Ingrykam Karõ (Imagens de Arquivo e Imagens para a Luta) comentada por integrantes do Coletivo Beture

Sessão  Metoro (Festas) comentada por integrantes do Coletivo Beture

Sessão  Mekukradja Àbikàra (Cultura Misturada) comentada por integrantes do Coletivo Beture 

Sessão  Mēkronro (Contato) comentada por integrantes do Coletivo Beture

Sessão  Mokraj, Pyka (Começo, Terra),  apresentada por integrantes do Coletivo Beture

Sessões comentadas - Mekarõ Ti - mostra-seminário Coletivo Beture de cineastas Mebêngôkre

As noites ainda cheiram à pólvora (Inadelso Cossa, 2024) apresentação da mostra por Ewerton Belico

Os comprometidos - Actas de um processo de descolonização (Ruy Guerra, 1984)  + A colheita do diabo (Brigitte Bagnol e Licínio Azevedo, 1988)  comentada por Bernardo Oliveira


25 (Celso Luccas e José Celso Martinez Corrêa, 1975) apresentada por Celso Luccas

O parto (Celso Luccas e José Celso Martinez Corrêa, 1975) + Estas são as armas (Murilo Salles, 1978),  comentada por Celso Luccas e Murilo Salles


Plantar nas estrelas (Geraldo Sarno, 1979) e Mueda: Memória e massacre (Ruy Guerra, 1979), apresentada por Beth Formaggini 

Ewerton Belico é curador, roteirista, diretor e educador. Integra a equipe de programação do forumdoc.bh. Co-dirigiu e co-roteirizou Baixo Centro, A memória sitiada da noite, Vira a volta que faz o nó, dentre outros. Foi curador das mostras Retrospectiva Geraldo Sarno e Léa Garcia - 90 anos, ambas realizadas no CCBB.

Bernardo Oliveira é professor de filosofia (FE/UFRJ), pesquisador e cineasta. Como crítico de música e cinema, escreveu para veículos como Folha de São Paulo, O Globo, Filme Cultura, dentre outros.  É diretor artístico do QTV selo, e autor dos livros Tom Zé, Estudando o Samba (2014) e Deixa Queimar (2021). É co-diretor de Caixa Preta, exibido em inúmeros festivais.

Celso Luccas é diretor, fotógrafo e montador. Co-dirigiu, com José Celso Martinez Corrêa, O Parto e 25, dos quais foi também fotógrafo e montador. Foi montador do longa-metragem O Rei da Vela, também dirigido por José Celso, e  dirigiu, fotografou e montou Mamazônia, a última floresta.

Murilo Salles é diretor, fotógrafo e roteirista. Dentre inúmeros outros trabalhos, fotografou filmes como Carro de Boi (Humberto Mauro), Lição de Amor(Eduardo Escorel), Cabaret Mineiro (Carlos Alberto Prates) e dirigiu filmes como Nunca fomos tão felizes (1984), Faca de dois gumes (1986) e Como nascem os anjos (1996)

Beth Formaggini é diretora, pesquisadora e produtora. Dentre inúmeros outro projetos, dirigiu as séries Memória da Mídia e Sopro, e os documentários Pastor Cláudio, Memória para uso diário, Xingu Cariri Caruaru Carioca, dentre outros. Entre inúmeros outros projetos, produziu Mário Carneiro (Casimiro e Joaquim.doc), Paulo César Saraceni (Garrincha Uccellino di Dio) e Eduardo Coutinho (Babilônia 2000, Edifício Master, Peões)

Sessões comentadas - Mostra kuxa kanema: Moçambique, 50 anos da Libertação

A Voz e o Vazio: A Vez de Vassourinha (Carlos Adriano, 1998); Eu sei que você sabe (Lina Chamie, 1995); Biblioteca Nacional (Andrea Tonacci, 1997); Nós de valor, Nós de fato (Denoy de Oliveira, 1985)

Mediação: Carla Italiano e Daniel Ribeiro Duarte

Óculos para ver pensamentos (Andrea Tonacci, 1994); Já visto Jamais visto (Andrea Tonacci, 2013)

Cristina Amaral é montadora paulista formada em Cinema pela ECA-USP. Responsável pela montagem de dezenas de filmes, dentre eles de diretores como Andrea Tonacci, Carlos Reichenbach, Edgard Navarro, Joel Yamaji, Carlos Adriano, Paula Gaitán, Raquel Gerber, entre outros.

Carla Italiano é pesquisadora em cinema e curadora de mostras e festivais. Integra anualmente as equipes de programação dos festivais Olhar de Cinema/Curitiba, FENDA e forumdoc.bh.

Daniel Ribeiro Duarte é pesquisador, curador e professor na área de cinema. Integra o coletivo Filmes de Quintal e, atualmente, leciona no departamento de Cinema e Vídeo da UFF como professor substituto.

Sessões comentadas - Cristina Amaral: montagem e pensamento

Gitirana (Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1975)

Iracema, uma transa amazônica (Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974)

Encantar das folhas (César Guimarães, Pedro Aspahan, 2024)

Sessão comentada por Pedro Aspahan, Cesar Guimarães e personagens do filme.

Cenas da Luta de Classes em Portugal (Robert Kramer e Philip Spinelli, Estados Unidos, 1976, 96’)

Sessão apresentada por Glaura Cardoso Vale

Sessão comentada por Carol Almeida e Carla Italiano

Jorge Bodanzky é fotógrafo, cineasta e diretor de fotografia. Além de Iracema, uma transa amazônica (1974) e Gitirana (1975), dirigiu  Jari (1979, codireção de Wolf Gauer) e Amazônia, a nova Minamata? (2022), entre muitos outros filmes.

Cláudia Mesquita é pesquisadora e professora no Departamento de Comunicação Social da UFMG. Coordena o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência e integra o coletivo Filmes de Quintal.

Pedro Aspahan é documentarista, músico, professor do Departamento de Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG e integra o coletivo Filmes de Quintal.

César Guimarães é professor titular no Departamento de Comunicação Social da UFMG e coordena o Programa  Formação Transversal em Saberes Transversais.

Glaura Cardoso Vale é produtora editorial e ensaísta. Desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão nas áreas da Comunicação, Cinema, Audiovisual e Estudos da Narrativa. Colaboradora do forumdoc.bh desde 2003.

Carol Almeida é pesquisadora, professora e curadora de cinema. Faz parte da equipe curatorial do Festival Olhar de Cinema/Curitiba, da Mostra de Cinema Árabe Feminino e da Mostra que Desejo. 

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